segunda-feira, 26 de setembro de 2011

| MINI REVIEWS | As estreias de Two Broke Girls, Whitney e a "nova" Two and a half man

Então que eu enrolei pra caramba pra fazer esses reviews. Não muito pela preguiça, mas muito mais pela falta de vontade de escrever sobre algo que não me interessou. Mas, como eu coloquei aqui no blog que eu ia dar uma conferida nessas séries, então, por que não compartilhar minhas frustrações? rs Então, vai aí uns mini reviews das estreias da semana passada.

2 BROKE GIRLS (CBS)
Eu assisti duas vezes pra ter certeza da minha opinião e só fiquei mais certa de que a graça que eu deveria achar de uma sitcom, simplesmente não apareceu.
A história da série traz Max (Kat Dennings, que não conseguiu salvar muita coisa), uma garçonete meio cara de pau e pessimista, que não tem medo de falar o que acha. E ela odeia quando a patricinha Caroline chega pra trabalhar na lanchonete. Ex-rica, filha de pai ladrão, a garota não sabe fazer nada. Mas, apesar de tudo, as aparências enganam. De boba, Caroline não tem nada, e a amizade entre as duas surge e se reforça quando elas se unem pra ganhar dinheiro e quem sabe, abrir um negócio. Mas não vai ser tão fácil, claro.
Bem, a série tenta ser engraçada usando piadas com tom sexual, mas não achei graça alguma. Os personagens extras são totalmente dispensáveis. A única parte que eu achei mais legal foi o fora que Max deu nuns carinhas que estalavam dedo. E foi interessante perceber que Caroline não é a loira burra, e Max não é a durona que aparenta ser. Fora isso, achei muito da ruinzinha essa série. Não vi carisma, nem química, e o único motivo pra ver mais um é só pra ter certeza da minha opinião. Talvez eu veja mais um, mas provavelmente eu espere pra ver na tv.

WHITNEY (NBC)
Deixa eu te contar uma coisa primeiro: Whitney Cummings é a protagonista e criadora desta série, e curiosamente, ela também roteiriza "2 broke girls". Pois é. Será que eu devia estar tão surpresa de não ter gostado desse outro projeto da roteirista? Bem, a minha esperança era que ela me agradasse como atriz, pelo menos, mas, nem isso!
Whitney é Whitney (duh), que mora junto com o namorado há um tempinho e que não curte a ideia de casar graças aos muitos divórcios que já presenciou na família. Aí, sempre tem casamento pra ela ir, e tem um casal de amigos super melosos que adoram o matrimônio, e outros dois amigos que preferem solteirice eterna. Detalhe que todos os amigos são insuportáveis, sem graça, dispensáveis. Até o namorido da Whitney não me atraiu. Nada nessa série me atraiu. Mania de risadas e piadas prontas que me irritam! Engraçado é avisar que tem público, pra gente não pensar que era aquelas risadas falsas. Mas que deviam ser, deviam, porque não sei onde acharam tanta graça!
Mas, entre essa e a outra da CBS, essa foi a "menos pior". Conseguiu tirar alguns risinhos meu, mas a coisa é tão forçada que eu cheguei a pensar que a atriz tivesse parentesco com aquela Fran Drescher. Não me pergunte porque, eu simplesmente associei uma a outra. Um momento que eu posso destacar que não foi tão ruim, foi a cena da Whitney tentando apimentar a relação, só que ela fez tudo tão detalhado que haja paciência do namorado! Tirando isso, pode ter não sido tão ruim quanto a anterior, mas, não me deu a menor vontade de voltar a ver.

TWO AND A HALF MAN (CBS) - 9x01 "Nice to Meet You, Walden Schmidt"
Depois das confusões que causou, Charlie Sheen perdeu o emprego e Ashton Kutcher ganhou uma vaga na série. O maior problema era como tirar o personagem mais marcante? E a essa altura do campeonato, praticamente fazer uma nova história? Acho mesmo que deviam ter feito um spin off, sei lá, mas no fim das contas enquanto muita gente odiava Kutcher, eu não achava tão ruim assim (e nem teve a ver com ele peladão).
E o que fizeram de Charlie Harper? Voltou, literalmente, ao pó. Não achei a cena do velório tão engraçada e desconfio seriamente das circunstâncias de sua morte (Rose é doida!). rs E Alan foi o único que conseguiu demonstrar algum sentimento pela morte de Charlie, enquanto Evelyn tentava vender a casa em pleno velório e Berta, lembrava das bondades do chefe. Ah, e teve aquele monte de ex-namoradas nada tristes com seu fim. Os produtores deram uma sacaneada com aquele lance do aspirador de pó, né? rs E Jon Cryer com seu humor pastelão ainda me faz rir muito! Na verdade, ele tem salvado essa série há muito tempo, mas, já que preferem ele de coadjuvante, fazer o que né? Tem de aceitar gente nova.
Warren, personagem de Kutcher, surge em meio a poeira de Charlie (!). Pra não colocarem mais um cara no estilo garanhão, botaram ele como um romântico depressivo que não se matou no mar porque a água tava muito gelada. Engraçadinho, mas achei que Kutcher não estava a vontade. Parecia preso, sei lá. Talvez fosse tensão de estreia, ele pode fazer melhor. No cinema ele costuma fazer personagens desse tipo e tal. Mais uma vez, o que salvou foi Alan querendo dar uma de conselheiro amoroso. Logo quem?! Pra variar, acabou se dando mal porque o bonitão não precisa de muito pra conseguir um menage. Espero que Jake ganhe mais espaço, ele nem apareceu. E vamos ver como Warren vai deixar Alan, já que ele comprou a casa. Morar com um desconhecido é estranho, quero ver a desculpa que vão usar.
Uma coisa é certa, a série mudou. Esse episódio ainda tinha a sombra de Charlie Sheen, agora eles vão ter de arrumar um jeito de sobreviver sem ele e acho que, com alguns ajustes, podem conseguir. A audiência da estreia foi estrondosa, mas só a partir do segundo episódio que a gente vai saber quem ainda continuará com a série e quem sai junto com Sheen. Eu que já tinha parado de ver, vou dar um voto de confiança.

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